Exame de vista comum pode prever risco de AVC, mostra estudo
O mapeamento de retina pode refletir a saúde dos vasos sanguíneos e identificar problemas cardíacos e cerebrais, como o AVC Um simples exame de vista poderia ajudar médicos a preverem com anos de antecedência se o paciente corre risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A descoberta, feita por um grupo de pesquisadores internacionais, foi publicada em janeiro na revista científica Heart. O mapeamento de retina é um exame simples, feito em clínicas de oftalmologia, e poderia antecipar o diagnóstico de AVC sem a necessidade de testes invasivos. Isso porque o estado desse tecido fino que reveste a parte de trás da superfície interna do olho pode refletir a saúde dos vasos sanguíneos, permitindo a identificação de alterações microvasculares associadas a problemas cardíacos e cerebrais, como o AVC. “A análise vascular da retina, uma abordagem de triagem não invasiva para avaliação de risco de AVC, teve melhor desempenho do que os modelos tradicionais de estratificação de risco. Os 29 novos indicadores da retina identificados oferecem novos caminhos para a pesquisa da fisiopatologia do AVC”, esclarecem os autores do estudo no artigo científico. Saúde do olho indica riscos do AVC Para fazer o estudo, os pesquisadores analisaram exames de fundo do olho de aproximadamente 45 mil pessoas cadastradas no Banco de Dados Biológicos do Reino Unido (UK Biobank). Os cientistas usaram um software desenvolvido para a análise da microvasculatura da retina, chamado sistema de avaliação de saúde microvascular baseado em retina (RMHAS, na sigla em inglês). Durante o acompanhamento dos participantes por 12,5 anos, foram registrados 749 casos de AVC. Os cientistas identificaram 118 características dos vasos da retina que poderiam ser usadas para a avaliação de saúde dos pacientes. Entre elas, 29 estavam relacionadas ao risco de uma pessoa sofrer um AVC pela primeira vez. De acordo com os pesquisadores, qualquer alteração nesses indicadores estavam ligados ao aumento de 10% a 19% de risco de acidente vascular cerebral. O principal parâmetro foi a densidade dos vasos da retina. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Matteus e Isabelle Nogueira, do BBB 24, anunciam fim do noivado: ‘Incompatíveis’
O governo Trump revogou uma ordem que congelava subsídios federais, gerando confusão e debates legais em todo o país. A decisão, anunciada após uma série de questionamentos sobre a medida, foi celebrada por líderes democratas como uma vitória importante para o povo americano. No entanto, a proibição de recursos federais para programas de diversidade e outras políticas rejeitadas pelo novo governo permanece em vigor. Especialistas alertam que a incerteza gerada pela suspensão pode ter impactos devastadores em comunidades que dependem desses subsídios. Descubra como essa reviravolta pode afetar milhões de pessoas em todo o país.
EUA ‘não vão pagar’ por reconstrução de Gaza, diz porta-voz de Trump, que voltou atrás em deslocamento permanente de palestinos
Em coletiva de imprensa, secretária de imprensa Karoline Leavitt disse que Trump “não se comprometeu” com envio de tropas americanas ao território. Na terça, Donald Trump disse que o país iria ‘assumir’ a Faixa de Gaza e falou em tirar os palestinos do local e de criar uma ‘Riviera do Oriente Médio’. O presidente Donald Trump não se comprometeu a enviar tropas americanas para a Faixa de Gaza como parte de sua proposta de tomada do enclave palestino pelos Estados Unidos, afirmou a Casa Branca nesta quarta-feira (5). A porta-voz da Presidência também voltou atrás na proposta de deslocar permanentemente os palestinos do território — ela mencionou agora uma “realocação temporária”. Em coletiva de imprensa, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse a repórteres que o presidente acredita que os EUA precisam se envolver na reconstrução de Gaza “para garantir a estabilidade na região”, mas que “não vão pagar” por ela. “Isso não significa que haverá tropas em Gaza”, afirmou. Leavitt ainda negou que a proposta de Trump de tirar os palestinos de Gaza seja permanente. Segundo ela, o presidente americano está “comprometido com a realocação temporária dos que estão lá”. Mais cedo, quando questionado pela imprensa no Salão Oval sobre as reações negativas às suas declarações sobre o território palestino, Trump negou que seu plano tenha sido mal recebido: O anúncio de Trump ao lado de Netanyahu O presidente Donald Trump disse nesta terça-feira (4) que os Estados Unidos assumirão o controle e serão donos da Faixa de Gaza, acrescentando que “as mesmas pessoas” (palestinos) não deveriam estar encarregadas de reconstruir e ocupar a terra. Ele afirmou que vê os EUA mantendo uma “posição de posse de longo prazo” no território. “Em vez de [os palestinos] terem que voltar e reconstruí-la, os EUA vão assumir a Faixa de Gaza, e vamos algo com ela. Vamos tomar conta”, disse Trump, afirmando que seu país poderia liderar o processo de reconstrução. “Ter aquele pedaço de terra, desenvolvê-lo, criar milhares de empregos. Vai ser realmente magnífico”, ele disse. “Eu imagino pessoas de todo mundo vivendo lá. Pessoas do mundo. Eu acho que você vai fazer disso um lugar internacional, inacreditável”, afirmou Trump, sobre Gaza. “Temos uma oportunidade de fazer algo que pode ser fenomenal. E eu não quero soar um cara espertalhão, mas [seria] a Riviera do Oriente Médio. Isso pode ser algo que pode ser muito bom.” Trump e Netanyahu se reúnem na Casa Branca — Foto: Elizabeth Frantz/Reuters Trump deu a declaração na Casa Branca, em Washington, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o primeiro líder estrangeiro a ser recebido durante o segundo mandato do Republicano. Netanyahu não comentou diretamente o plano de Trump para Gaza. Ele afirmou que os objetivos de Israel no território palestino incluem a libertação dos reféns e fazer com que não haja mais ameaças à integridade do país vindas do local. A repórteres, Trump afirmou que tem planos de visitar Gaza, Israel e também a Arábia Saudita. Ele não deu nenhuma data para a viagem acontecer. Mais cedo nesta terça, Trump afirmou que a única alternativa dos palestinos que vivem na Faixa de Gaza seria deixar o território — uma ideia apoiada pela extrema direita israelense, e que constituiria limpeza étnica perante o direito internacional, segundo analistas. Trump afirmou que gostaria que a Jordânia e o Egito recebesse os palestinos deslocados do território, cuja infra-estrutura foi seriamente destruída após 15 meses de guerra entre Israel e Hamas — grupo terrorista que controla a região. “É um local em escombros. Se pudéssemos encontrar o pedaço certo de terra, ou vários pedaços de terra, e construir alguns lugares realmente bons com bastante dinheiro na região [para os palestinos], aí sim. Acho que seria muito melhor do que voltar para Gaza”, disse ele a repórteres no Salão Oval. Tanto a Jordânia quanto o Egito já demonstraram repúdio pela ideia, defendendo que os palestinos tenham o direito de permanecer em suas terras. Trump não ofereceu detalhes específicos sobre como um processo de reassentamento de palestinos poderia ser implementado. Pouco depois das declarações, a Arábia Saudita publicou um comunicado afirmando que não vai estabelecer laços com Israel até que um Estado Palestino seja criado. O país também rejeitou a proposta de Trump de retirar palestinos de Gaza. Trump diz que palestinos devem sair de Gaza permanentemente O conflito entre Israel e Hamas, interrompido em janeiro por um acordo de cessar-fogo, gerou uma crise humanitária no território e deixou mais de 40 mil mortos. Até o ano passado, os Estados Unidos afirmavam ser contra o deslocamento forçado de palestinos. O então presidente Joe Biden defendia a criação do Estado da Palestina e um acordo para convivência pacífica com Israel. As falas de Trump levantam preocupações sobre uma saída generalizada de palestinos da Faixa de Gaza, o que poderia resultar no “apagamento” do grupo na região e enfraquecer a proposta para a criação do Estado da Palestina. Trump conversou com o rei Abdullah da Jordânia neste sábado. Em entrevista a jornalistas, o presidente norte-americano afirmou que sugeriu que o monarca aceite palestinos no país, já que a Faixa de Gaza está uma “bagunça”. No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, reiterou a rejeição de seu país à proposta. “Nossa rejeição ao deslocamento dos palestinos é firme e não mudará. A Jordânia é para os jordanianos e a Palestina é para os palestinos”, disse o chanceler. A proposta de Trump foi elogiada pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, em um comunicado: “A ideia de ajudá-los a encontrar outros lugares para começar uma vida melhor é uma excelente ideia. Após anos de glorificação do terrorismo, (os palestinos) poderão estabelecer vidas novas e boas em outros lugares.” Smotrich é um dos principais nomes da extrema direita no país, defensor da anexação total dos territórios palestinos por Israel e da criação de novos assentamentos israelenses, considerados ilegais pela ONU e pela maior parte da comunidade internacional.
BBB 25 não se recupera e deve ter a pior audiência da história
Média de audiência do BBB 25 é de 16,3 pontos na Grande São Paulo, uma queda de 3,2 pontos em relação ao recorde negativo anterior, do BBB23 Mesmo com as novas dinâmicas, o BBB25 não dá sinais de que sairá do ranking das piores edições e caminha para se tornar a temporada de menor público da história do reality show. Após um lançamento fraco, que já registrava os piores números de estreia do programa, a temporada com direção de Rodrigo Dourado não conseguiu se recuperar. Segundo dados do Kantar Ibope, a média de audiência é de 16,3 pontos na Grande São Paulo, uma queda de 3,2 pontos em relação ao recorde negativo anterior, do BBB23, que fechou com 19,5 pontos. Um dos fatores que agravam o cenário é o desempenho de Mania de Você, que antecede a atração. A novela das nove tem a pior média da história da faixa. Esse cenário indica que o problema do BBB25 não é o gênero reality, mas a mudança de hábitos do público, que tem dedicado cada vez menos tempo à programação da TV aberta. Realities bombam no streaming Ao contrário do que ocorre com o BBB25, programas como Casamento às Cegas e Ilhados com a Sogra Brasil são fenômenos dentro e fora do país, mostrando que o interesse do público por esse tipo de entretenimento permanece forte, mas com novas formas de consumo.